Yakin' Around vai à Mongólia para Ajudar Instituições Beneficentes

Todo valor das contribuições será doado para Cool Earth e Fundação para Crianças Christina Noble!

Sobre a Aventura

O Mongol Rally é uma aventura pan-continental que começa no sul da Inglaterra, cruza dois continentes, passa por Ulaanbaatar, capital da Mongólia, e termina mais precisamente em Ulan Ude, na sibéria Russa. Esta é a primeira edição do evento que não termina na Mongólia.

Existem três regras fundamentais do rali:

• Os carros devem ser pequenos e ter menos de 1000cc, ou 1.0L
• Não existe suporte algum às equipes
• As equipes precisam levantar pelo menos 1000 libras para caridade

O objetivo do Mongol Rally é diferente de um rali ou corrida tradicional, de maneira que o rali deve ser uma aventura para os participantes. Nenhum reconhecimento é dado para a equipe que cruzar a linha de chegada primeiro.

Também há outras diferenças, como o fato de que nenhum suporte é fornecido às equipes e nenhum detalhe da viagem, como acomodação, é arranjado pela organização. Além disto, os veículos são deliberadamente inadequados para a tarefa, visando manter espírito aventureiro do evento.

De acordo com a organização do evento, se nada der errado, tudo deu errado!

Mais detalhes da aventura podem ser encontrados no site da organização e no site da equipe Yakin' Around.

Sobre o Time

Martin

Atualmente vivendo em San Francisco, EUA, sua 6a cidade e 4o país nos últimos 15 anos. É Performance Engineer do Netflix, CTO e Founder da HandsOn.TV. Viajou para mais de 100 destinos em 20 países e ainda acretida que isto é somente uma pequena parcela do que o mundo tem para oferecer. 

Martin pode ser encontrado no Twitter pelo username @spiermar.

Igor

Vive em Nova Petrópolis, uma pequena cidade germânica no sul do Brasil. É o fundador da Nordweg, uma marca de mochilas de couro legítimo. Adora viajar, línguas e tecnologia.

Igor pode ser encontrado no Twitter pelo username @igorgaelzer.

Matheus

Atualmente vive em Rio Grande, uma cidade no extremo sul do Brasil. Já viveu em Porto Alegre e São Paulo e está de mudança para Itália após o rali, mudando completamente a direção da sua vida. Acredita que o rali seja uma grande oportunidade para mudança.

Rodrigo

Durante o dia, um fotógrafo nascido e criado em São Paulo. À noite, um rock star imaginário que não sabe tocar instrumento algum. Depois de anos lidando com o mundo corporativo, decidiu combinar trabalho e prazer como seu estilo de vida.

O  Carro

Como mencionando anteriormente, os veículos devem ser deliberadamente inadequados para a tarefa, visando manter espírito aventureiro do evento. Veículos devem ter no máximo 1000cc ou 1.0l.

Adquirir, registrar e segurar um carro na Inglaterra remotamente não é uma tarefa simples. Como não teremos muito tempo para trabalhar no carro e a mão de obra em oficinas mecânicas pode muitas vezes custar muito mais do que o valor do carro, tivemos que balancear a escolha e não comprar algo em um estado deplorável, ou muito novo, para não facilitar demais a nossa aventura. O Mongol Rally sem quebra de carro não tem graça.

Depois de muito procurar, encontramos o carro perfeito! Este belo Nissan Micra 2002, com 998cc, nos ajudará a cruzar 5 cadeias montanhosas, 3 desertos e 19 países, e (com um pouco de sorte) nos levará à Ulan-Ude na sibéria Russa.

A Rota

Neste rally, não existe rota definida, cada equipe é livre para escolher a rota que achar mais interessante. Há uma variedade de rotas “sugeridas” que as equipes podem tomar. Depois de sair da Inglaterra ou um dos outros locais de partida na Europa Ocidental (incluindo a França, Itália e Espanha), os participantes, em seguida, geralmente procedem para festa de lançamento em Praga, onde convergem. Rotas típicas partem em direção de Moscou, Kiev ou Istambul, embora equipes tenham viajado para o extremo norte até o Círculo Polar Ártico, e ao extremo sul como o Irã, Turcomenistão e Afeganistão. As equipes que tomam a rota da Ucrânia/Rússia ou a rota da Turquia e Irã, muitas vezes convergem em Samarkand, no Uzbequistão antes de prosseguir em direção à Mongólia.

A opção de rota escolhida pela equipe Yakin' Around foi a mais longa ao sul, percorrendo, nesta ordem, Inglaterra, Bélgica, Alemanha, República Checa, Eslováquia, Hungria, Roménia, Bulgária, Turquia, Geórgia, Armênia, Irã, Turcomenistão, Uzbequistão, Tajiquistão, Afeganistão, Quirguistão, Cazaquistão, Rússia e Mongólia, para então retornar à Rússia e atravessar a linha de chegada.

Você pode acompanhar a equipe ao vivo durante todo trajeto pelo tracker oficial em tracker.yakinaround.com.

Cool Earth

A Cool Earth é uma instituição beneficente que trabalha ao lado de aldeias indígenas para parar a destruição da Floresta Tropical.

Ao longo dos últimos 40 anos, metade das florestas do mundo foram destruídas. É por isto que a Cool Earth decidiu tentar algo diferente.

Em 2008, foi oferecido um contrato à aldeia de Cutivireni que os faria vender sua parte da floresta tropical. Vivendo no coração da Amazônia Peruana há milhares de anos, o arco do desmatamento finalmente havia chegado à sua porta.

Com suas famílias vivendo abaixo da linha de pobreza, mas desesperado para não se vender aos madeireiros, o ancião da aldeia, Cesar Bustamante, entrou em contato com a Cool Earth.

Os Cutivireni rejeitaram a proposta dos madeireiros e formaram uma parceria com a Cool Earth. Foi assim que o projeto Ashaninka nasceu.

Desde então, 14 das aldeias vizinhas aos Cutivireni aderiram ao projeto e nem uma única árvore foi perdida. Estas aldeias são os únicas no vale sem desmatamento algum.

O projeto Ashaninka do Peru se encontra no ponto central da destruição na Amazônia Ocidental. Esta floresta protegida está formando um escudo para a Reserva Comunal adjacente e para o Parque Nacional, tornando milhões de hectares de floresta inacessíveis aos madeireiros.

Você pode encontrar mais detalhes sobre o projeto Ashaninka no site da Cool Earth.

Fundação para Crianças Christina Noble

A Fundação para Crianças Christina Noble é uma parceria internacional de pessoas dedicadas a servir às crianças que necessitam de atendimento médico emergencial e de longo prazo, reabilitação nutricional, oportunidades de educação, formação profissional e iniciação no mercado de trabalho, bem como as crianças em risco de exploração sexual e econômica.

O inverno na Mongólia é um dos mais severos no mundo, fazendo de Ulaanbaatar a capital mais fria do mundo. As temperaturas permanecem regularmente em -30C por várias semanas, e atingir -40C não é considerado incomum. Como em muitos países, os mais pobres não têm condições de adequar suas casas para as condições climáticas. É comum famílias de até oito pessoas viverem sob escadas sem aquecimento nos blocos de apartamentos da cidade ou em simples cabanas de madeira e tecidos. Desde o início de suas operações na Mongólia a Fundação tem apoiado as famílias desabrigadas e aquelas em perigo de se tornarem sem-teto.

A CNCF fundou o Ger Village para crianças de rua e órfãos em Ulaanbaatar. Ger é o nome dado às casas tradicionais nômades na Mongólia. O Ger Village fica na periferia de Ulaanbaatar e é fechado com uma grande 'Hasha' (cerca), que ajuda a criar uma atmosfera de comunidade. Os médicos da Fundação visitam o Ger Village diversas vezes por semana, e uma equipe de quatro gestores e um médico qualificado, estão à disposição para aconselhar, proteger e incentivar as crianças.

O Ger Village está totalmente equipado com chuveiros quentes, banheiros e lavanderia; cozinha/cantina; armazenamento de alimentos no subsolo; uma quadra de basquete que funciona como uma pista para patins de gelo no inverno; uma estufa e uma padaria, tornando o Ger Village autossuficiente e mais efetivo no longo prazo.

Sempre que possível, a Fundação visa reunir as crianças com suas famílias e ajudar a família a construir um futuro juntos pelo amor e apoio mútuos. No entanto, a fundação está disposta a apoiar as crianças até sua vida adulta.

Você pode encontrar mais detalhes sobre o projeto no site da fundação.