No início de junho, nós vivemos um milagre. Jasmim, filha da Juliana, brincava no quarto, quando ouviu um estouro e viu o fogo surgir perto de onde estava. Foi o que permitiu que todos ainda estejam vivos.
Ela chamou a mãe, que apagou as chamas da caixa de energia da casa onde estão vivendo, apesar de ainda ser uma obra em construção.
Não é só uma casa em construção, mas uma casa em construção em Manzano, um vilarejo a 120 km de Mendoza/Argentina (terra natal do companheiro da Juliana), ao pé das montanhas dos Andes, onde o frio já registra diariamente temperaturas abaixo de, pelo menos, 2º.
Eles viviam de aluguel e decidiram construir, para montar lá um negócio próprio e tirar proveito do turismo local. Seria uma mercearia e uma saboaria.
Foram pegos no meio do caminho.
Agora em abril, a proprietária da casa onde moravam com os filhos Jasmim (9 anos) e Byor (2 anos e meio) avisou-lhes que o preço do aluguel mensal subiria para praticamente o dobro, já no mês seguinte.
A Argentina não tem uma lei do inquilinato, como no Brasil. Cada proprietário estabelece e reajusta seu imóvel como quer, reflexo da tormenta que é a crise econômica argentina, com uma inflação atual de 191,3%.
Como Juliana não aceitou, a proprietária pediu a casa até o fim daquele mês. Isso era por volta do dia 15/04.
Tiveram 2 semanas para entregar onde estavam, fazer pintura e outros reparos e entrar na obra inacabada. Assumir outro aluguel não era possível.
O ambiente preparado para o trabalho agora seria o novo lar.
Colocaram um vaso, às pressas, no banheiro. Não tinham água no chuveiro, muito menos água quente. Há dificuldade de encontrar pedreiros. Eles têm de buscar a mão de obra em Mendoza, o que encarece o trabalho.
Eles ainda não têm calefação e o frio só aumenta... Só no início de maio, a temperatura ficou, 2 vezes, abaixo de -10º. Quando não é isso é -2º, -4º...
E A NEVE ESTÁ A CAMINHO.
Somado ao frio extremo, o Zonda, um vento com rajadas de 120 km, passou e derrubou árvores, a fiação da cidade, por todo lado. Uma árvore destruiu o teto da garagem deles e estourou o vidro do carro...
De volta ao início da história, não fosse pela Jasmim ter visto o fogo a tempo, um incêndio poderia ter destruído tudo e todos.
Sem energia elétrica, Juliana e seu companheiro juntaram os cobertores, colocaram as duas crianças entre seus corpos e dormiram todos juntos, naquela noite congelante.
Juliana faz empanadas e vende na porta... Seu companheiro segue à frente da construção, mas, como trabalhar, se você não pode nem mesmo se proteger do frio?
A natureza tem seus ciclos e a neve não espera...
Por isso lançamos essa campanha na busca de um mutirão de solidariedade, para que eles concluam a obra e tenham uma casa pronta, uma casa que os aqueça e os proteja, nesse inverno severo.
Ajude-nos a ajudá-los!
Não pense que o que você pode eventualmente oferecer é pouco. 1 Peso hoje vale 0,019 Real.
Cada real fará a diferença na continuação dessa história.
Agradecemos seu tempo, carinho e apoio, seja qual for!
Sarah, Leonardo, Vanessa, Marina, Jussara e Edgard, Viana e Nancy e famíla.
É muito fácil participar.
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Mais de 2 milhões de brasileiros
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Para você saber mais:
Vídeo sobre o inverno passado: (348) Así quedó el Manzano Histórico completamente nevado - YouTube
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