Sonho de Laura

Estima-se que haja 2 milhões e meio de casos de Sepse por ano no Brasil e, desse número, cerca de 250 mil pessoas morrem anualmente. A Sepse mata mais que o câncer e lidera o número de mortes em praticamente todos os países do mundo. A Sepse mata uma pessoa a cada 1 minuto e meio e o mais incrível é que 8 em cada 10 pessoas no mundo sequer conhece a palavra Sepse. O #robolaura detecta precocemente um possível caso de Sepse, ajudando médicos e enfermeiros a salvar muitas vidas.

O Sonho de Laura é reduzir as mortes por Sepse no Brasil em 5% até 2020.

Para que esse sonho se realize, a Laura Networks doará o #robolaura para todos os hospitais filantrópicos do Brasil. Entretanto, estes hospitais precisam da sua ajuda para financiar os custos da implantação. Se a equipe de assistência for avisada precocemente sobre um paciente com Sepse, é possível salvar mais de 12 mil vidas por ano no Brasil.

Essa vitória também pode ser sua! Contribua para o Sonho de Laura!

Essa síndrome não escolhe idade, nem classe social. O custo para implantação do #robolaura em cada hospital é de R$42.000,00. Alguns hospitais filantrópicos estão em extrema dificuldade financeira, por isso sua ajuda é importante!

Em cada hospital que o #robolaura for implantado, será instalado um painel de 1,0mx0,70m em aço escovado, estampado com o nome de todos os doadores que possibilitaram a implantação do #robolaura naquele hospital.

Quando você tem Sepse, é como se o seu corpo estivesse tentando lhe matar, pois a Sepse é uma resposta desregulada e exagerada do seu sistema imunológico a uma infecção, que provoca uma disfunção orgânica. Essa resposta tóxica provoca reações de aceleração cardíaca, aceleração respiratória, aumento excessivo de oxigênio, entre outras, comprometendo o organismo por anormalidades circulatórias, metabólicas e celulares. Não sendo tratado precocemente, em poucas horas o quadro pode evoluir para Choque Séptico, cujas reações se tornam mais graves, que podem culminar no colapso das atividades vitais, causando a morte por falência dos órgãos.

O algoritmo da vida - baseado em uma história real

Meu nome é Laura e eu vivo no mundo das ideias. Para passar o tempo, eu fico imaginando um mundo diferente do atual. A principal diferença é a existência de um algoritmo capaz de salvar vidas, que eu chamo de algoritmo da vida. Ele nada mais é que um jeito criativo de resolver diversos problemas. Uma fórmula brilhante que serve para ajudar as pessoas, principalmente aquelas que correm risco de morte em hospitais. É, acho que herdei esse dom de ajudar os outros de meu pai. Ele é um cara muito legal. Daqui a pouco eu falo mais sobre sua vocação. Antes, preciso contar um pouco sobre minha história, mas para isso precisamos voltar no ano de 2010.

Eu estava tão bem dentro daquela concha de água quente. Por mim, ficaria lá para sempre. Mas algo tinha saído do planejado, não entendi bem o que estava acontecendo…

Nasci antes do tempo, com apenas 440 gramas e um organismo frágil. Mas, felizmente, tinha um monte de gente preocupada comigo, os médicos e enfermeiras não poupavam esforços. Eu logo percebi que a rotina deles não era fácil. Era muita gente que, assim como eu, precisava de ajuda. Mas eles faziam o possível, davam tudo de si para cuidar da gente. Também pude acompanhar de perto a surpresa de meus pais. Eles ficaram lá, o tempo todo ao meu lado. Estavam um pouco apreensivos, mas felizes também. O problema é que meu organismo fragilizado acabou sendo alvo de uma infecção.

Eu precisava de mais leucócitos. Seja lá o que for isso, aprendi que eram muito importantes para minha saúde. Queria poder mudar toda essa situação, para que meu pai e minha mãe não sofressem tanto com tudo isso. Não pude ajudar meu pai.

Mas acho que, hoje, eu consigo ajudar outras pessoas. Sua razão de viver a partir da nossa separação foi encontrar o tal algoritmo lá do começo, aquele que salva vidas. Foram muitas noites em claro, tentativas e erros, mas o legal é que ele não desistiu e contagiou muita gente com essa ideia. E o que antes era apenas uma ideia, hoje virou um ideal. O mais legal é que muita gente também se mobilizou para ajudar. Adivinha só qual foi a inspiração para que meu pai desenvolvesse seu grande projeto? Euzinha.

Este projeto foi chamado de Robô Laura e seu objetivo é gerenciar riscos e ajudar profissionais da saúde em suas rotinas. O Robô Laura será um grande aliado no combate a Sepse, uma grande ameaça no ambiente hospitalar, que nada mais é do que um quadro de infecção generalizada provocado pelo excesso de atenção que o organismo dá a determinada infecção, deixando outras partes do corpo vulneráveis.

O Robô Laura é meio igual aqueles filmes de ficção científica onde a inteligência artificial convive com humanos. Sim, o robô pensa e interage para evitar erros e consegue identificar a sepse antes que seja tarde demais. Por isso, ele pode salvar muitas vidas. Incrível, não?

Eu que vi de perto o quanto os profissionais precisam de ajuda, sei que o robô será muito útil. Seria muito legal se toooodos os hospitais pudessem contar com essa ajudinha minha. Assim, quem sabe, o fim da minha história poderia ser o recomeço de muitas outras.

Obrigada pai, por não me deixar ir, por fazer de tudo para manter esse sonho vivo.

Empoderar o talento é a nossa vocação. Então, é preciso dar ao ser humano a capacidade de prever eventos e circunstâncias de risco, por isso a Laura Networks desenvolveu o #robolaura, um Sistema Cognitivo de Gerenciamento de Riscos, projeto único no Brasil, no qual foi utilizada a computação cognitiva, para construção de uma solução que revoluciona a gestão de processos.

A tecnologia cognitiva permitiu o surgimento de uma nova era na computação, pois é diferente do modelo anterior, baseado em árvores de decisão simples, no qual os sistemas aproveitavam muito pouco as informações disponíveis. Na computação cognitiva, os sistemas estão equipados com poderosos algoritmos, apoiados por árvores de decisão complexas, que se utilizam de artefatos cognitivos, que podem ser dados simples, imagens, textos, dados complexos, históricos, padrões de repetição, tendências, probabilidades, tudo sendo processado e interpretado, gerando lógicas e deduções a partir da estruturação e cruzamento dessas informações, da mesma forma como se dá com os seres humanos.

Essa tecnologia dá ao computador a habilidade que falta ao ser humano: realizar cálculos complexos e comparar resultados, com objetivo de encontrar faixas probabilísticas para concluir com presteza se tal condição preenche os requisitos das variáveis que influenciam tal evento. Da análise de um número elevado de ocorrências, o computador detecta certos padrões e torna possível prever as possibilidades do encontro de certas variáveis, tornando possível à máquina determinar, com alto grau de confiabilidade, as chances de um resultado favorável ou desfavorável no evento analisado. Em função disso, esse padrão é armazenado como um artefato cognitivo, sendo utilizado em comparações futuras, simulando um aprendizado. Essa capacidade de aprendizagem do computador foi nomeada por machine learning, que é um sub-campo da inteligência artificial dedicado ao desenvolvimento de algoritmos e técnicas que permitam ao computador aprender, isto é, que permitam ao computador aperfeiçoar seu desempenho em alguma tarefa.

O problema a ser resolvido pelo #robolaura é a falha operacional. Para isso, se apoia nessas tecnologias, inserindo-se em um ambiente operacional, o qual deve ter suas informações em bancos de dados estruturados, mantidos por sistemas ERP, CRM, WMS ou TMS, ou ainda em arquivos digitais nos formatos de planilhas, relatórios, documentos, ou ainda qualquer outro meio digital, mantidas em um ambiente de rede, ou dispersa na nuvem. Com o objetivo de coletar e organizar essas informações, identificar e classificar os artefatos cognitivos, o #robolaura os armazena, para que possa utilizá-los no futuro para analisar eventos operacionais, visando a ampliar a capacidade humana de prever e antecipar circunstâncias e eventos.