Olá! Meu nome é Evelyn. Sou estudante e tenho 20 anos. Somos 4: eu, meu irmão, meu pai e minha mãe. Éramos felizes sem saber o que isso significava até o dia 23 de outubro de 2015. Nessa data minha mãe foi diagnosticada com um adenocarciona seroso papilar moderadamente diferencidado de ovário em estágio IIIB. Segundo os médicos, a doença estava em "estágio inicial". Ela foi submetida a uma laparotomia anexectomia direita seguida de 9 ciclos de quimioterapia com paclitaxel e carboplatina - uma sessão a cada 21 dias - para novamente ser operada. Em julho de 2016, lutando bravamente contra todos os efeitos colaterais: fraqueza, perda de peso, enjoos e vômitos constantes, muitas dores, falta de apetite e queda de cabelo, ela terminou o último ciclo dos 9 propostos pelos médicos.
Eu, sempre com muita fé e esperançosa com o tratamento, fiquei muito feliz quando olhei o recente exame de sangue que minha mãe tinha feito e percebi que o antígeno CA-125 - uma proteína presente na maioria das células do câncer de ovário, e por isso é comumente usado durante e após o tratamento - tinha diminuído e acreditei que a diminuição dos valores no exame poderia ser um sinal de regressão da doença. De fato, era, mas a minha felicidade não durou muito. Os médicos me disseram que apesar da diminuição do marcador, a quimioterapia de primeira linha não teve o efeito esperado. Eu, já entristecida e curiosa, quis entender o porquê. A verdade foi dita: para uma medicação de primeira linha, eles esperavam que a doença fosse totalmente destruída e que o marcador voltasse para valores normais, ou seja, valores de referência para uma pessoa não doente. Realizamos uma nova bateria de exames e o resultado foi devastador: progressão da doença para estágio IV e metástases para o peritônio e órgãos do abdome. Com a doença progredindo minha mãe não pôde ser novamente operada.
Fomos encaminhados para a oncologia clínica do hospital em que ela é tratada em Goiânia. Apresentando piora clínica e sinais clínicos de progressão da doença, a médica nos apresentou um relatório em que minha mãe precisa prosseguir o tratamento com a medicação DOXORRUBICINA LIPOSSOMAL na dose de 30mg/m², ou seja, 48 mg - a cada 28 dias. No entanto, por ser uma medicação muito cara, o hospital não a fornece e a mesma não se encontra na listagem de medicamentos fornecidos pelo SUS. A "solução" proposta pela médica e pela assistente social do hospital foi entrar com um processo no ministério público para conseguir que o medicamento seja liberado e que minha mãe dê prosseguimento ao tratamento - se eu quisesse salvá-la.
Claro que salvar minha mãe e vê-la com saúde novamente é tudo o que eu mais quero na minha vida! Ninguém nunca quer perder os pais, tanto quanto eu não quero perder minha mãe. E apesar do processo ser uma "solução", o tempo mínimo para conseguirmos a medicação é 3 meses. E, como todos nós sabemos, o câncer não é uma doença que espera, principalmente quando ele se encontra em seu estágio mais avançado. Quem já passou por caso de doenças na família sabe que elas desgastam não só o paciente, mas também os acompanhantes. Eu sempre cuidei da minha mãe desde o início. Meu irmão até me ajuda, mas quando eu digo "cuidar" é no sentido amplo da palavra: dar banho, fazer a comida, atentar-se ao horário dos remédios, levar pra fazer exame, acompanhar nas consultas, levar ao hospital quando passa mal, dar força, esperança e, claro, muita fé - que já se encontra meio abalada depois de tanto sofrimento. Eu me desdobro em mil para cuidar da minha mãe e continuar meu curso na Universidade. Não tem sido fácil fazer as duas coisas, mas enquanto eu tiver força e, claro, SAÚDE (que é o mais importante, sem dúvidas) eu continuarei fazendo. A rotina casa-hospital é cruel. Mais cruel ainda é saber que, se o tratamento não for continuado, precocemente perderei a razão da minha vida - a mulher por quem sempre dediquei a minha vida para dar a ela tudo o que, na infância, ela não pôde ter.
Apesar dos impasses, dos problemas, do cansaço, do desgaste físico e emocional, eu pensei em duas possibilidades: esperar que a justiça resolva pela saúde da pessoa que eu amo mais que tudo na vida e que pode falecer a qualquer momento; ou pedir ajuda e lutar até o último segundo para que minha mãezinha consiga vencer o câncer comprando a medicação que ela necessita.
Bem, essa campanha é fruto da segunda possibilidade. Eu e minha família não temos condição de comprar o medicamento receitado pela médica e que segundo a tabela de preços de medicamentos fornecida pela anvisa atualizada em 20/12/2016, o mesmo chega a custar 9.013,09 (514515100028103 CAELYX (JANSSEN-CILAG) 2 MG/ML INJ CT FA INC X 25 ML). Claro, isso é só o preço do medicamento. O tratamento, quando particular, vai muito além! Mas para conseguirmos o mais importante (a medicação) e tratá-la com os mesmos 9 ciclos que ela realizou inicialmente com a quimioterapia de primeira linha, necessitaríamos de uma quantia equivalente a 81.117,81.
Para não deixá-la falecer sem ao menos ter tentado alguma outra opção que não seja depender de uma decisão judicial, eu peço de todo meu coração ME AJUDEM A SALVAR MINHA MÃE!
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