Desde criança, acostumei-me a ver meu pai entre livros. Na verdade, aprendi com ele o prazer e o valor da leitura. Quem gosta de ler, em geral, sonha escrever. Meu pai não era diferente e arriscava-se quando em vez em contos que discutíamos animadamente.
Em meados dos anos 1980 meu velho sofreria um acidente de carro, cujas consequências acabariam por levá-lo de nós, anos depois. Nesse meio tempo, foi obrigado a diminuir o ritmo de trabalho, por conta do processo de recuperação e sequelas que permaneceriam. No entanto, nunca parou de escrever. É-me nítida a imagem de papai escrevendo laudas sem fim, mão livre e letras trêmulas, repetindo a mesma frase (ou equivalente): “Deus vai me ajudar, hei de reaprender a escrever”. Ao melhorar, passou a exercitar-se na máquina de escrever (os mais velhos lembrarão que exótico aparelho é esse...). Valia-se, para isso, dos seus antigos contos, que corrigia ou modificava.
Mas afinal, por que conto tudo isso? Explico. É que depois muitos anos, resolvi fazer uma reforma grande em casa. Com isso, documentos intocados há muito foram remexidos. Gratamente surpreso, uma vez que os considerava para sempre perdidos, retirei de pasta empoeirada, um a um, os contos de meu pai, em suas diversas versões revisadas e corrigidas.
Passei dias relendo o material. Saudades à parte, a leitura trazia uma sensação boa de reconciliação com o passado, com a tragédia que o levou. Foi então que a ideia me veio, cristalina! Por que não publicar os contos de meu pai? Sei que acalentava esse projeto, mas não teve a chance de realizá-lo. Organizei o material. Alguns contos estavam prontos. Outros, incompletos, precisando ser finalizados. Com o tempo, ganhei confiança e fiquei ambicioso (fraqueza humana, fazer o que?). Certo, o projeto inicial seria publicar os contos de meu pai como uma homenagem a ele. Mas, como disse, andei na juventude, mais por imitação que por vocação, escrevendo histórias também. E se eu retomasse algumas daquelas ideias antigas, atualizando e colocando-as ao lado das histórias de meu pai?
Nascia, então, o projeto desse livro, nasciam os “Contos de Pai para Filho”. Então, acima de tudo esse livro faz-se carinho. Carinho, mas também homenagem de um filho que, mesmo na meia idade, morre de saudades de seu pai.
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Devo dizer que a meta fixada correponde, tão somente, ao valor dos exemplares que a editora fixou como cota obrigatória de aquisição pelo autor. Ficarei eternamente grato aos amigos que comigo entrarem nesse projeto, que acalento há tanto tempo!
Abraços!
Paulo
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