Exposição que ninguém queria ver

Outubro, o mês da conscientização e prevenção do câncer de mama, está chegando.

Neste período, é comum encontrarmos prédios iluminados com a cor rosa, reportagens nos telejornais sobre a doença e pessoas famosas divulgando campanhas na TV e na internet. Mesmo assim, grande parte das mulheres não realiza os exames preventivos com a regularidade necessária.

Entendemos que é preciso mais. É preciso surpreender, chocar, alertar as mulheres sobre o câncer de mama. É preciso criar uma ação inovadora e impactante sobre um risco que - mesmo invisível, indolor e silencioso - pode estar dentro delas.

A nossa ideia é criar uma exposição artística. Vamos exibir quadros que, à primeira vista, trazem imagens bonitas, coloridas e com traços abstratos, lembrando os trabalhos de renomados pintores contemporâneos. Algo que atraia a atenção do público e desperte a curiosidade. No entanto, tais imagens estão longe de representar obras de arte. Pelo contrário. São lâminas de patologia de câncer de mama, tiradas de pacientes que descobriram a presença de nódulos cancerígenos.

Junto com os quadros, colocaremos as histórias das mulheres que tiveram a doença e como elas superaram o câncer.

Diferente de uma Mostra Artística comum, a nossa exposição traz imagens que nenhuma mulher gostaria de ver. Aqui está o grande objetivo: para que a visitante da exposição não veja imagens assim nela mesma, será preciso buscar orientação médica e ter vigilância constante.

Para atingir uma quantidade significativa de mulheres, a nossa intenção é instalar a exposição em espaços públicos de Curitiba. A verba arrecadada será utilizada para a impressão dos quadros, fabricação e instalação das estruturas, e toda a logística para a viabilização da exposição.

As pessoas e empresas que contribuírem terão os nomes/logomarcas expostos na Mostra e entrarão nos créditos do vídeo que será gravado e divulgado na internet. Faremos um trabalho forte de assessoria de imprensa para que a ação seja divulgada na mídia e ganhe relevância junto à sociedade. 

Contamos com a sua colaboração. Quem sabe, no futuro, essa doença fique apenas no quadro e na memória.