Em Alegrias e tristezas: estudos sobre a autobiografia de D. Isabel do Brasil, os textos autobiográficos são reunidos às análises de dois especialistas sobre a governante: a historiadora e arquivista Maria de Fátima Moraes Argon, presidente do Instituto Histórico de Petrópolis e pesquisadora-chefe do Arquivo Histórico do Museu Imperial e o historiador e advogado Bruno da Silva Antunes de Cerqueira, fundador do IDII e indigenista da Funai, em Brasília.
Fátima Argon trabalha a escrita de si no percurso biográfico daquela que teria sido D. Isabel I na transição do XIX para o XX, enquanto Bruno A. de Cerqueira analisa as implicações teóricas que a história da historiografia da personagem aportam aos estudos sobre a virada do século e a Belle Époque no Brasil. O livro traz ainda a Cronologia isabelina e isabelista e uma tabela com todos os homens e mulheres que D. Isabel nobilitou, pessoalmente ou por vias transversas.
A regente do Império que sai da pesquisa, encetada pelos dois autores durante os últimos 20 anos, nada tem a ver com a personagem minimizada pela historiografia convencional, assim como se distancia do pálido e eventualmente caricato objeto de culto do abolicionismo monarquista.
De outro lado, a catolicidade de D. Isabel é esmerilhada até o ponto em que se torne possível a compreensão de uma "rede de sentidos" para uma hipotética canonização dela por parte da Santa Sé.
Prefacia o livro a historiadora Teresa Malatian, biógrafa de dois dos filhos de D. Isabel.
D. Gregório Paixão OSB, Bispo de Petrópolis, assina o texto Entre o Céu e a Terra e D. Pedro Carlos de Orleans e Bragança, bisneto de D. Isabel, também se dirige aos autores e leitores, em Brasilidade e exílio.
A quarta capa é assinada pela historiadora Lucia Maria Paschoal Guimarães.
A obra, com mais de 800 páginas, recheada de fotos e documentos inéditos, é mais uma parceria entre o IDII e a Linotipo Digital Editora e Livraria, de São Paulo.
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O montante a ser arrecadado por meio deste crowdfunding visa angariar a quantidade necessária para financiar a impressão — cerca de 80% do valor — e os trabalhos de revisão dessa importante e necessária obra.
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Abaixo se encontram os dados dos autores.
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Maria de Fátima Moraes Argon da Matta
Graduada em História pela Universidade Católica de Petrópolis (UCP) (1982); em Arquivologia, pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) (1986); e pós-graduada em História do Brasil (2009) pela Universidade Cândido Mendes. É pesquisadora do Museu Imperial, unidade do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), autarquia vinculada ao Ministério da Cultura, onde atua desde 1980, tendo coordenado projetos como a organização de publicações técnicas, seminários e exposições. No Museu, atuou em diversos setores, mas sobretudo no Arquivo Histórico (AHMI), trabalhando diariamente com as principais fontes documentais sobre o Império do Brasil por mais de três décadas. Foi diretora interina do Museu Imperial em 2009.
Com o projeto A fotografia em Petrópolis: 1851 a 1960 foi contemplada com a Bolsa de Artes Vitae (2001/2002), na área de Fotografia. É autora de diversos artigos, publicações e CDs sobre a família imperial brasileira, história de Petrópolis, história da fotografia e arquivos pessoais. Em especial, organizou o CD-ROM com quase todas as imagens de D. Isabel pertencentes ao AHMI e ao Arquivo Grão-Pará, em 2006 (160 anos de nascimento).
Como consultora no Arquivo Tristão de Athayde do Centro Alceu Amoroso Lima para a Liberdade (CAALL), organizou o Guia do Acervo, publicado em 2013, e dois catálogos da correspondência de Dr. Alceu (1893-1983) com Theobaldo Miranda Santos (1904-1971) e com D. Helder Pessoa Câmara (1909-1999), o primeiro em 2014 e o segundo em 2016.
É presidente do Instituto Histórico de Petrópolis (IHP), associada titular do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro e sócia correspondente da Academia Valenciana de Letras.
Como reconhecimento do seu trabalho na cidade de Petrópolis recebeu em 2002 o Prêmio Personalidades Femininas como “Destaque feminino da Cultura”; em 2005, o Prêmio Walter Bretz, da Academia Petropolitana de Letras, e em 2007 o título de Cidadã Petropolitana pela Câmara Municipal.
Bruno da Silva Antunes de Cerqueira
Graduado em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2003), cursou a pós-graduação, lato sensu, em Relações Internacionais no Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro/Universidade Cândido Mendes (2008), concluindo-a com a monografia O curioso caso de Barack Obama: religião e política nos Estados Unidos do 21º século da Era Cristã.
Iniciou a graduação em Direito na PUC-Rio, em 2010, concluindo-a no Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), onde apresentou, em 2016, a monografia A demarcação territorial indígena e o problema do “marco temporal”: o Supremo Tribunal Federal e o indigenato do Ministro João Mendes de Almeida Junior (1856-1923) — publicada pela Associação Nacional dos Procuradores da República em 2018.
Entre 1998 e 2002 secretariou S.A.I.R. Dona Maria da Baviera (1914-2011), por indicação de seu padrinho, Prof. Otto de Alencar de Sá Pereira (1932-2017), antigo assessor-chefe de S.A.I.R. Dom Pedro Henrique (1909-1981) — neto e sucessor dinástico de D. Isabel.
Em 2000, idealizou com o Prof. Otto de Sá Pereira o Instituto Cultural D. Isabel I a Redentora, fundando-o em 13 de maio de 2001, juntamente com outros historiadores, cientistas sociais, advogados, artistas etc., no salão da Igreja do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos, no Rio de Janeiro.
É membro e foi diretor de publicações do Colégio Brasileiro de Genealogia (CBG).
Atuou como assessor especial na Chefia para Assuntos de Cerimonial da Presidência da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro de 2004 a 2008, primeiramente a serviço da Profª. Vera Jardim e, depois, de sua sucessora no cargo. Entre 2007 e 2008, exerceu uma subchefia de facto no Cerimonial da Alerj, ainda que não de jure.
Publicou D. Isabel I a Redentora, textos e documentos sobre a Imperatriz exilada do Brasil em seus 160 anos de nascimento (IDII, Rio de Janeiro, 2006) e um capítulo sobre a descendência de D. Pedro I do Brasil (IV de Portugal) na reedição da História Genealógica da Casa Real Portuguesa. vol. XV, de D. Antonio Caetano de Sousa (QuidNovi e Academia Portuguesa da História, Lisboa, 2008).
Entre 2011 e 2012 assessorou a Vereadora Sonia Rabello de Castro, líder do Partido Verde na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, antiga procuradora-geral do Município do Rio de Janeiro e professora titular de Direito Administrativo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Nesse período, coordenou os trabalhos técnicos da Comissão Especial de Patrimônio Cultural da CMRJ, presidida por Sonia Rabello.
Aprovado em concurso público para o cargo de Indigenista Especializado (analista de política indigenista), tomou posse, em 2012, na Fundação Nacional do Índio (Funai), em Brasília.
É membro da Ordem dos Advogados do Brasil (Seccional Distrito Federal) — em cuja Comissão da Memória e da Verdade atua; dos Institutos Históricos e Geográficos de Niterói, de Petrópolis e do Maranhão; da Sociedade Brasileira de Teoria e História da Historiografia (SBTHH); da Sociedade de Amigos do Museu Imperial (Sami); do Comitê Nacional do Cerimonial Público (CNCP); da Associação dos Antigos Alunos da PUC-Rio; da Associação Nacional dos Servidores da Funai (Ansef) e da Indigenistas Associados (INA).
Participou, em 2013, da republicação da obra O Imperador no exílio, do Conde de Affonso Celso (1860-1938), saída em 1893. A obra, parceria do IDII com a LD, foi lançada na Academia Brasileira de Letras, casa que Affonso Celso fundou e presidiu.
Em dezembro de 2015 publicou o capítulo Outeiro da Glória e Glória do Outeiro: brevíssima história de uma das mais antigas e importantes confrarias marianas do Brasil, no livro de arte sobre o Outeiro da Glória organizado pela ArtePadilla.
Na Funai, atuou na Presidência, na Coordenação-Geral de Gestão Estratégica e na Coordenação-Geral de Identificação e Delimitação (Diretoria de Proteção Territorial) — onde respondeu pelas análises de contestações aos procedimentos de identificação e delimitação de terras indígenas. É membro do Quadro Permanente de Instrutores da Fundação e atualmente auxilia a Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas na formação dos novos servidores da agência indigenista, organizando eventos de capacitação em História e Memória do Indigenismo, Direitos Indígenas e Redação Oficial, entre outros.
Entrevista concedida pelo autor ao programa TV Cidadã, de Alagoas: https://www.youtube.com/watch?v=eq-3yuqRHJY
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