(English version below the Portuguese text. Versión española por debajo del texto en Inglés.)
“Águas para a vida: uma reportagem fotográfica sobre os atingidos por barragens na Amazônia” não é um projeto contra o progresso, mas a favor da vida. Ele se fundamenta no interesse de propiciar às pessoas o acesso a imagens sobre a luta dos atingidos pelas barragens de Belo Monte, Jirau, Santo Antônio e o Complexo Tapajós, na região amazônica.
A fotografia pode ser entendida como arte, como protesto, como instrumento de trabalho. Neste projeto a imagem será uma narrativa contra as injustiças causadas às famílias que foram, e serão desalojadas, e também o impacto causado no meio ambiente.
Este projeto é um apoio ao povo amazônico que será afetado pelas usinas hidrelétricas. Ele irá contribuir no registro da história desta região brasileira, ao mostrar os danos de uma barragem antes, durante e depois de ser construída.
A reportagem acontecerá nos seguintes rios: Madeira (Jirau e Santo Antonio), Xingu (Belo Monte) e Tapajós (Complexo Tapajós). Serão cerca de 30 dias para fotografar.
A ideia de fotografar o inicio (Complexo Tapajós), o meio (Belo Monte) e a conclusão (Jirau e Santo Antônio) da construção de uma usina hidrelétrica, tem o objetivo de mostrar a luta em busca dos direitos das pessoas que são atingidas por barragens. Há casos, como em Belo Monte, de famílias que nem serão cadastradas. Segundo o Movimento dos Atingidos por barragens, a empresa Norte Energia, responsável pela usina, realizou 7.790 cadastros, mas só está construindo 4.100 casas.
Crianças Munduruku brincam no Rio Tapajós, em área que será alagada pelo Complexo de Usinas Tapajós. Foto: Joka Madruga/Terra Livre Press
A arrecadação se destinará para a viagem até os rios na Amazônia e fazer o registro fotográfico, que será distribuído para sites, jornais e blogs alternativos gratuitamente. Para veículos de comunicação tradicionais e que tenham publicidade como fonte de renda, será oferecido de acordo com os preços da tabela vigente do Sindicato dos Jornalistas do Paraná, onde vivo. O registro das imagens, serão com meus equipamentos próprios. Câmeras e lentes profissionais que garantam a qualidade do material produzido.
Criança que mora no bairro das palafitas, em Altamira-PA, que será atingido pela usina de Belo Monte. Foto: Joka Madruga/Terra Livre Press
Amazônia
A Amazônia ocupa boa parte do território brasileiro e sua biodiversidade é valiosa para o mundo todo. Com o alagamento, causado pelas usinas hidrelétricas, não há garantias de que várias espécies da fauna irão se adaptar com a migração. E é possível que não dê tempo para catalogar plantas e árvores, segundo ambientalistas. O maior prejuízo, contudo, desagua sobre a população local. Os povos indígenas e os ribeirinhos são obrigados a abandonar seus territórios e casas de forma drástica, prejudicando uma cultura construída há muitos séculos.
Segundo Altino Ventura, Secretário de Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, metade da energia prevista para entrar no sistema até 2020 está na Amazônia. Para que um aumento na produção de energia elétrica não fosse necessário, seria preciso que houvesse uma mudança de hábito, sobretudo nas grandes capitais brasileiras. Lembre-se, por exemplo, que quando você deixa um aparelho elétrico ligado sem precisar, alguém foi desalojado por conta disto.
A construção das usinas altera a vazão dos rios devido à barragem, o que causa desaparecimento de alguns ambientes, inclusive parques nacionais, sítios arqueológicos e territórios indígenas, que ficarão permanentemente alagados.
Atualmente, há mais de 1.100 hidrelétricas em operação no Brasil. A Amazônia brasileira já conta com 24 hidrelétricas em funcionamento. Seis novas já estão em construção e segundo o site do jornal O Globo, em 22/09/2012, das 23 novas hidrelétricas previstas na região, sete delas são em áreas intocadas. Ou seja, não sabemos quais espécies vivas se encontram nelas.
Vista aérea entre Altamira-PA e Itaituba-PA. Foto: Joka Madruga/Terra Livre Press
Porém, quem mais consome energia são as grandes indústrias e empresas. Os consumidores livres (grandes consumidores - mineração, celulosa, grande metalurgia, montadoras, etc.) são no total 665 e consomem 27% de toda eletricidade no país. Aqui no Paraná estes mesmos consumidores livres gastam em média 60 mil vezes mais energia do que uma residência, ou seja, o que uma grande empresa usa dá para abastecer 60 mil residências. Uma cidade de 200 mil habitantes.
Canteiro de obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Foto: Joka Madruga/Terra Livre Press
R$ 20,00
PAPEL DE PAREDE VIRTUAL
força, fé, amor, sorte, vai dar tudo certo!!
É muito fácil participar.
Finalize em segundos!
Mais de 2 milhões de brasileiros
Pagamento seguro
Parcele em até 12X
Joka Madruga é repórter fotográfico com registro profissional no Ministério do Trabalho e Emprego, associado à Arfoc (Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos) e vive em Curitiba-PR. É editor da agência de fotojornalismo Terra Livre Press, que colabora com movimentos sociais, sindicatos e ONG's.
Realiza trabalhos voluntários para movimentos sociais e ONGs que lutam por um mundo melhor e atende profissionalmente sindicatos que defendem os trabalhadores.
Esteve na Venezuela em 2012 para fotografar o Encontro da Juventude Latino-americana nas cidades de Caracas, Valera e Trujillo e voltou em 2013 para registrar a eleição presidencial.
[[{"fid":"50096","view_mode":"image_big","fields":{"format":"image_big","field_file_image_alt_text[und][0][value]":"","field_file_image_title_text[und][0][value]":""},"type":"media","attributes":{"class":"media-element file-image-big"}}]]
Em junho de 2013 esteve na Guatemala para uma reportagem fotográfica sobre assassinato e perseguição a sindicalistas.
Em setembro de 2013 iniciou o projeto “Águas para a vida”, ao fotografar atingidos por barragens em Altamira e Itaituba, no Pará, norte do Brasil, a convite do Movimento dos Atingidos por Barragens. Uma foto desta viagem será exposta em Nova Iorque, no prédio da ONU.
Realizou exposições fotográficas, documentários e presta serviços para agências de fotografia, empresas, sindicatos, ONG’s (direitos humanos e proteção animal) e movimentos sociais.
[[{"fid":"78756","view_mode":"image_big","fields":{"format":"image_big","field_file_image_alt_text[und][0][value]":"","field_file_image_title_text[und][0][value]":""},"type":"media","attributes":{"class":"media-element file-image-big"}}]]
Brazilian photographer bet on collective funding to show the before, during and after the construction of a hydroelectric dam in the Brazilian Amazon. To show the reality of uncertainty where the families of those affected by dams, the photojournalist Joka Madruga, who acts on behalf of the causes of social movements, launches his project "Water for Life".
In Brazil, more than 1.2 million people live waiting for the day they will be forced to evacuate their homes. Are the families of those affected by dams constructions arising from the numerous hydropower plants exist or are under construction in the country.
The construction of hydroelectric dams alter the flow of rivers to form the dam, causing the disappearance of environments such as national parks, archaeological sites and indigenous territories, which are permanently flooded. Currently, there are over 1,100 hydroelectric operating in Brazil. The Brazilian Amazon already has 24 hydroelectric dams in operation. According to the Movement of People Affected by Dams (MAB), it is estimated that over 100 000 families are in this situation in the next ten years.
Joka want to spend the month of February 2015 in Wood (plants Jirau and San Antonio), Xingu (Belo Monte) and Tapajós rivers (Tapajós Complex), visiting riverbank families who are about to lose their homes, and with them, part of their traditions. He needs to raise £ 40,000 to fund structural expenditure.
The photos will result in the production of a photographic reportage on those affected by dams in the Amazon, which will be distributed to NGOs, trade unions, independent newspapers and blogs militant websites.
To raise this amount, Madruga proposes an exchange: who contributes, receives a reward in the form of virtual wall paper, printed or digital photos, t-shirts or advertising. Just choose what you would like to receive when making the contribution. It's called "crowdfunding."
The values for those outside of Brazil is R $ 80.00, US $ 400.00, US $ 800.00 and R $ 2,000.00.
To contribute to the project by the photographer Joka Madruga Amazonian rivers in search of families of those affected by hydroelectric dams, choose your reward with the following steps or help publicize the campaign "Water for life".
Info: fotografia@jokamadruga.com
[[{"fid":"89216","view_mode":"image_big","fields":{"format":"image_big","field_file_image_alt_text[und][0][value]":"","field_file_image_title_text[und][0][value]":""},"type":"media","attributes":{"class":"media-element file-image-big"}}]]
[[{"fid":"78791","view_mode":"image_big","fields":{"format":"image_big","field_file_image_alt_text[und][0][value]":"","field_file_image_title_text[und][0][value]":""},"type":"media","attributes":{"class":"media-element file-image-big"}}]]
En todo Brasil, más de 1,2 millones de personas viven a la espera del día en que serán obligadas a salir de sus casas. Son las familias de Damnificados por Represas oriundas de las construcciones de usinas hidroeléctricas que existen o inclusive están en construcción en el país. La construcción de las usinas hidroeléctricas altera el flujo de los ríos para la formación de las represas, causando la desaparición de ambientes como parques nacionales, sitios arqueológicos y territorios indígenas, que quedan permanentemente inundados.
Actualmente, hay más de 1.100 hidroeléctricas en operación en Brasil. La Amazonia brasilera ya cuenta con 24 hidroeléctricas en funcionamiento. De acuerdo con el Movimiento de Damnificados por Represas (MAB), la estimación es que más de 100 mil familias estén en esa situación en los próximos diez años.
Para mostrar al país la realidad de incertidumbre que viven las familias de Damnificados por Represas, el reportero fotográfico Joka Madruga, que actúa desde 1998 en las causas de los movimientos sociales, lanza el proyecto "Aguas para la vida”, una alusión al primer mote del Movimiento de Damnificados por Represas (MAB), con el objetivo de recaudar fondos para un viaje a la Amazonia.
Joka quiere pasar el mes de febrero de 2015 en los ríos Madeira (usinas Jirau y Santo Antonio), Xingú (Belo Monte) y Tapajós (Complejo Tapajós), visitando a las familias ribereñas que están a punto de perder sus casas y, con ellas, parte de sus tradiciones. Él necesita recaudar R$ 40 mil para costear los gastos estructurales.
Las fotos tendrán como resultado la producción de un reportaje fotográfico sobre los damnificados por represas de la Amazonia, que se distribuirá a sitios de sindicatos, blogs militantes y diarios de izquierda.
Para recaudar ese valor, Madruga propone un intercambio: quien contribuye, recibe una recompensa en forma de murales virtuales, fotos impresas o digitales, camisetas o publicidad. Basta elegir lo que le gustaría recibir al hacer la contribución.
Para contribuir con el proyecto del fotógrafo Joka Madruga por los ríos amazónicos en busca de las familias de Damnificados por Represas de usinas hidroeléctricas, elija su recompensa o ayude a divulgar la campaña "Aguas para la vida”.
Campanha Flexível
Destaque
1º Kick
Maior Kick
+ Recente
R$ 20,00
PAPEL DE PAREDE VIRTUAL
força, fé, amor, sorte, vai dar tudo certo!!
R$ 35,00
PAPEL DE PAREDE VIRTUAL + FOTO IMPRESSA
Todos temos nossa forma de ajudar o planeta, eu, você, o Greenpeace... quero o Greenpeace sempre atuante!
R$ 60,00
01 FOTO DIGITAL + 01 FOTO IMPRESSA
Bel, você é uma pessoa incrível e inspiradora. Parabéns pelas suas iniciativas e te desejo ainda mais sucesso na tua jornada. Abração, - Bruno Oliveira
R$ 80,00
02 DIGITAL PHOTOS
Vlw vcs pelo trabalho, boa sorte a toda a equipe.
R$ 120,00
01 FOTO IMPRESSA 20X30 FINE-ART
Juntos podemos mais.
R$ 255,00
01 FOTO IMPRESSA 33X45 FINE-ART
Mais 1
R$ 400,00
03 DIGITAL PHOTOS
Conto com voces para salvar o Artico!!!
R$ 500,00
01 FOTO IMPRESSA 40X60 FINE-ART + 01 CAMISETA
O autógrafo é para Pedro Renan
R$ 800,00
06 DIGITAL PHOTOS + ADVERTISING
Contribuo com essa campanha por acreditar muitíssimo no potencial humano e por testemunhar a luta constante do Greenpeace na defesa do planeta.
R$ 1.000,00
FOTOS IMPRESSAS E DIGITAIS + PUBLICIDADE
Parabéns pela obra. Que seja um sucesso!
R$ 2.000,00
13 DIGITAL PHOTOS + ADVERTISING
Receive e-mail 10 digital photos of the project in high resolution Jpeg, with the longest side 5000px and 300dpi + thanks fanpage on Terra Livre Press and the photographer + thanks in Terra Livre Press website and photographer + your logo the social networks of the Terra Livre Press and photographer for 06 months + our eternal gratitude. You can print these images to decorate your home, office of the company, NGO, etc. Can use in catalogs, print, newsletters and postcard.
R$ 4.000,00
CAMISETA + FOTOS DIGITAIS E IMPRESSAS + PUBLICIDADE
Maior torcida do interior!!!
de brasileiros participando na Kickante
Faça parte do movimento Kickante.
São milhões de brasileiros impactados!
Veja o status real de toda contribuição.