Há bem pouco tempo, o Brasil foi o refúgio de investidores estrangeiros na América Latina, chegando a US $ 65,2 bilhões em 2012. Hoje, estes mesmos personagens evitam uma nação de 200 milhões de pessoas como se fosse uma colônia de leprosos.
Embora lamentável, é fácil perceber porquê. A instabilidade política que ascendeu tempos atrás e que ainda paira, mesmo depois da tumultuada transição do poder executivo, é um fator determinante. Além do PIB em queda nos últimos cinco anos, depois de um período de bonança, especialmente devido à queda nos preços das commodities. Tudo isso, aliado à corrupção endêmica, que parece estar em cada canto do governo e também nas grandes empresas privadas, se junta a fatores sanitários e de saúde, com o vírus Zika, ameaça manter afastado milhões de visitantes e milhões de dólares dos turistas que poderiam visitar o Brasil durante os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro.
Com tudo isso, há uma questão importante: como podemos, por meio da Kickante, uma plataforma de financiamento coletivo de 3 anos de idade, sediada em São Paulo, ter o nosso melhor ano de todos? Podemos conquistar isso graças a três razões principais: Nós somos uma alternativa à recessão, sendo uma solução muito barata em termos de custo; oferecemos aos nossos clientes uma forma menos dispendiosa para arrecadar dinheiro; e dependemos de algo que transcende as recessões econômicas: a generosidade inerente dos brasileiros.
Começando por esse fator da crise, podemos pontuar que, sim, o desemprego está já na casa dos 10.9%, a inflação pode chegar a 7.28% em 2016 e a desigualdade de renda é maior aqui do que em quase todos os países do mundo. No entanto, os brasileiros têm uma longa história de doação para causas sociais, bem como para igrejas e outras entidades assistenciais.
Na Kickante, o brasileiro tem a possibilidade de conhecer e ajudar a arrecadar dinheiro para artistas, atletas, empresários e instituições de caridade. Hoje estamos próximo de lançar mais de 40.000 campanhas de crowdfunding este ano, levantando uma projeção de 70 milhões de reais (ou US $ 17,5 milhões). No ano passado, as nossas 18 mil campanhas arrecadaram mais de 18 milhões de reais (4,5 milhões de dólares). Tornamos tudo mais fácil para os nossos doadores, que podem doar a partir de R$ 10 reais (US $ 2,50) e ainda sentirem-se participantes ativos de belíssimos projetos.
Nós também tornamos tudo mais fácil para os nossos clientes. Os bancos brasileiros têm atrelado suas taxas de juros a partir de uma absurda taxa Selic, fixada em 14,25% ao mês, sendo uma das formas mais onerosas para arrecadar dinheiro. Cobramos 10% todas as campanhas de crowdfunding, sendo 5% de taxas financeiras. Nossos 5% de cada campanha são muito mais baratos do que a maioria dos sites de crowdfunding no Brasil.
Além disso, grande parte das campanhas em nossa plataforma são realizadas por clientes como hospitais, onde os doentes precisam de dinheiro para o tratamento ou para sustentar as suas famílias; faculdades, onde se ensinam aos alunos sobre crowdfunding; e trabalhos culturais de música, teatro e arte em geral. A ideia é ajudar com estudos de caso e dicas de marketing para garantir que as campanhas sejam bem sucedidas.
Finalmente, nós fizemos mudanças na Kickante para garantir que continuemos fortes. Nossa consultoria de campanhas financiamento coletivo envolvia sete pessoas diferentes: quem cria a campanha; um representante de vendas que dá consultoria para a campanha; um planejador que coordena todo o processo e preenche possíveis lacunas; um designer de campanha que trabalha os gráficos; um copywriter; um especialista em marketing para a estratégia; e um pós-venda de apoio. Tudo isso tornava o processo lento, demorado e pouco eficaz para quem quer o crowdfunding como uma solução capaz de resolver problemas, não criar burocracias.
Nós otimizamos os processos por meio de tecnologia e hoje temos três pessoas envolvidas em cada um dos projetos, o que nos poupa dinheiro, cria uma mensagem mais consistente e melhora a ligação entre o cliente e seu representante, e nos permite lançar muito mais campanhas. Além disso, revisamos nossa estratégia de marketing. Hoje nós utilizamos mais fontes orgânicas, tais como a mídia social. Isso nos ajuda a melhorar o nosso website, tornando-o mais amigável aos motores de busca, e cortamos nossos custos de publicidade em uma compra de mídia mais direcionada.
Finalmente, nosso custo de capital é bastante baixo. Em vez de pegar emprestado de bancos (lembra que são 14,25%?), temos acesso a capital de investidores estrangeiros, principalmente dos EUA e esses apoiadores enxergam muito além dos problemas atuais do Brasil.
E é com esse otimismo que aproveitamos para nos fixar próximos aos grandes ícones nacionais e apoiar a história de nosso país, em um momento único, lançando, até o momento, 30 campanhas de crowdfunding para esporte para apoiar os atletas Olímpicos e Paralímpicos. Esse apoio também se estende em fazer algo a mais pelo nosso país, com nossa equipe empenhada em identificar atualmente organizações não-governamentais e projetos que estão trabalhando para controlar a propagação do vírus Zika.
A Kickante quer ser uma empresa a dizer: sim, acreditamos no Brasil. Mas, muito mais do que palavras, estamos realizando ações por meio de nossos clientes, parceiros e contamos com o que o brasileiro tem de melhor: seu coração de doador.
de brasileiros participando na Kickante
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Técnicas americanas que dão muito certo!
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