Nascido em Belém do Pará, Paulo Martins cresceu assistindo a mãe - dona Anna Maria Martins buscar meios de prover a família. Bisneto de governador do Estado, Paulo brincava que de valor, só havia o nome, já que a mãe deu um duro para sustentar a casa que, em tempos fartos, pertencerá ao Governador José Malcher.
Viu a mãe fazer enxovais para noivas, para bebês, aprender a cozinhar, estudar, passar um tempo convivendo com mulheres indígenas - ele, na condição de filho mais velho - era seu ajudante mais aplicado. Forrava as caixas com papel de seda e ia caminhando, a caminho das casas dos clientes, por uma Belém que vive nas lembranças de quem testemunhou o cotidiano da maior cidade da Amazônia.
Fez parte da segunda turma de Arquitetura da Universidade Federal do Pará, onde teve o privilégio de conviver com Jorge Derenji, Paulo Cal, Aurélio Meira, dentre tantos nomes que tornaram-se seus amigos pessoais.
Mas foi na cozinha de um restaurante, que decidiu montar para mãe, que se realizou. Indignava-se com a falta de orgulho da culinária local; achava um absurdo que a cozinha popular fosse considerada algo menor. Era preciosista, detalhista. Ele e a mãe revolucionariam a cozinha paraense, por meio do Lá em Casa e do estudo/registro da mais autêntica cozinha do Brasil. Por tamanha dedicação e amor, ganhou o apelido de "o embaixador da cozinha paraense", um título do qual ele se orgulhava e tratava com enorme respeito.
Era um homem apaixonado pela esposa, pelas filhas, pela mãe e pela vida. Quando dona Anna Maria partiu, uma parte de Paulo se foi com ela.
Resgatar a história do Paulo é, sobretudo, uma declaração de amor à nossa própria cultura alimentar - muitas vezes distorcida e vendida como "exótica", adjetivo que ele detestava. Resgatar a história do Paulo é fazer-lhe justiça e apresentar a todos os caminhos que percorreu até a consolidação e valorização da culinária local.
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Publicação, divulgação e lançamento do livro biográfico "Memórias de um filho do fogão", de autoria da jornalista Lorena Filgueiras. Por meio da arrecadação dos valores desejados, será possível doar uma parte da tiragem a bibliotecas públicas e realizar lançamentos em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
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