ATUALIZADO em 2 nov. 2024: nova previsão de lançamento é abril/2025.
La vida és sueño, já nos dizia o Calderón de La Barca, desde o barroco – La Barca, antes de ser título de bolero latino, foi um dito cujo de classe média do séc. XVII que, pasmem, viveu até os 81. Pr'aquela época, não foi pouca malandragem não! Mas, vamolá, minha gente: é com felicidade que convoco os tantos amigos, das mais diferentes esferas de onde já aprontei ou entornei uma pinga (o que vai do sindicalismo à camelotagem, da música na rua à literatura de margem, do samba ao riscado!), para chegarem junto nesta nova empreitada – gravar e lançar meu primeiro álbum como cantador: “Cuidado, Zehzeira!”.
Previsto para lançamento em novembro/2024, o disco (ô vício de fundação de mim, chamá-lo assim!) e gravado desde 2022, compreende as seguintes 12 faixas, 2 delas já lançadas nas plataformas:
Rei do gatilho (Miguel Gustavo)
Praça 11, berço do samba (Zé Kéti)
Lá vem de Realengo (Renan Sardinha)
Desgraça alheia (Zeh Gustavo)
Estrela (Eduardo Gudin/Elton Medeiros/Roberto Riberti)
Ninguém esquece (Zeh Gustavo)
Segredo das águas (Wagner Nascimento/Zeh Gustavo)
O rumo da pedra (Marcelo Bizar/Zeh Gustavo)
Sumiço (Zeh Gustavo/Sergio Fonseca)
Beto bom de bola (Sérgio Ricardo)
Mignon com queijo magro (Marcelo Bizar/Zeh Gustavo)
São Jorge (Patativa)
Já foram lançados, como singles, dois sambas, ambos do gênero sincopado: a regravação do antológico e acusado de maldito, “Beto bom de bola”, do gênio Sérgio Ricardo (e a lançamos sem quebrar nada além de nossa cara por aí, não duvidem as más línguas!); e “Mignon com queijo magro”, uma espécie de Manifesto Antigourmetização, parceria com o craque Marcelo Bizar. A faixa que nos serve de mote para o título do álbum é outra regravação, esta de uma música que costumo fazer nas rodas de samba: “O rei do gatilho”, de Miguel Gustavo – um samba de breque, que é o estilo homenageado e que praticamente me permitiu me tornar cantador, ao descobrir nele um modo de fazer graça e me intrometer, não tendo vindo de família de artistas, sequer de músicos, tampouco de gente letrada, na vastidão que é a música brasileira, a mais rica e genial do mundo, com sobras.
Porém (ai, porém!)... Tudo não passará de um sonho feito brisa que passa, ideia guardada numa estante remota da memória se não houver apoio. E este é um projeto para além do pessoal: trata-se de falar de um ritmo, o samba de breque (e seu irmão gêmeo, o sincopado, negligenciado, quase banido, marginal por excelência – raro foi o tempo em que essa espécie de samba-crônica, que flerta com o surreal, com o teatro do absurdo, com o improviso mais comezinho da cultura popular, que tem suas bases no choro, recebeu acolhida. Luís Barbosa foi seu precursor e ao longo da história contamos poucos continuadores, entre os quais se destacam Moreira da Silva, Jorge Veiga e Nei Lopes, além do compositor, quase xará, Miguel Gustavo. Os geniais Wilson Baptista e Geraldo Pereira também eram experts no assunto. Mas, como eu dizia: todo mundo odeia o Cris, ops, o samba de breque. Brincadeirinha, mas é sério: ora acusado de samba de bandido, ora de samba de elite, hoje o samba de breque é praticamente um gênero proibidão, pela tentativa contemporânea de pôr o passado numa caixinha e enterrá-la junto com a metáfora. Fato é que o samba de breque vive sempre num lusco-fusco, em fases: ascende na década de 1930, some, volta com tudo e repaginado na de 1950, "some", se reergue com um Morengueira pedra (19)90. E hoje está sumido, novamente. Queremos e vamos sempre cantá-lo, no álbum!
É sobre isso, e muito mais! O breque, a síncope, esse arrastar e voltar de um verso e do fraseado, na transa com o próximo ou o antecessor, trata-se, antes de mais nada, de um fundamento do samba E não, o álbum não terá “só” samba de breque (a pergunta que sempre nos faziam quando existia o Terreiro de Breque – mas vocês fazem só samba de breque?, ainda que tivéssemos Terreiro como primeiro nome, he he. E não teremos condições de produzi-lo sem apoio. E não o faríamos, tampouco, sem remunerar com o mínimo de dignidade o trabalho e o talento de todos os envolvidos, e não são poucos: músicos como Daniel Delavusca, que assinará também os arranjos e a direção musical do álbum, e equipe de técnicos como os WM Estúdio, do craque violonista Wellington Monteiro. Vamos juntos terminar essa bagaça?
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Roda de samba do Zehzeira
Todas as recompensas anteriores + Roda de samba do Zehzeira (com mais 4 músicos - violão, cavaquinho, pandeiro e surdo), com som incluso, em espaço ofertado pelo(s) apoiador(es), para até 50 pessoas
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Frete a cobrar
R$ 150,00
Obra digital + Caneca + CD + livro-surpresa
Recepção de link para o álbum, em primeira mão, por e-mail, antes do lançamento + Confecção de caneca personalizada com a capa do álbum, com entrega gratuita (no Rio de Janeiro) ou envio pelos Correios (frete a combinar) + Confecção de CD físico, com entrega gratuita (no Rio de Janeiro) ou envio pelos Correios (frete a combinar) + 1 livro-surpresa autografado pelo Zehzeira, com entrega gratuita (no Rio de Janeiro) ou envio pelos Correios (frete a combinar)
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Agora o bagulho ficou doido!
Todas as recompensas anteriores e crédito, se não for desejado o anonimato, como apoio oficial e para lá de fraterno ao projeto
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Agora o bagulho ficou doido II
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