Seminário Internacional Migrações e Diásporas

A Campanha visa o financiamento coletivo do evento “XI Seminário de Mobilidade Humana”, “III Seminário Internacional de Migrações, Diásporas Africanas e Cooperação Sul-Sul” e “I Seminário Internacional de Novos Estudos Africanos” que acontecerá na Universidade de Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), Campus de Liberdade, Redenção, Ceará nos dias, 07 a 08 de novembro de 2017, cujo tema principal é “Interseccionalidades, Migrações e Diásporas Femininas: Um Olhar para os Contextos Africanos”. A escolha deste tema deste tem a ver com as alertas das agências internacionais e estudiosos/as sobre os problemas que a feminização das migrações internacionais acarreta e que são, poucas vezes, debatidas publicamente.  Ocorre que as condições de vulnerabilidades, acompanhadas de violências de gênero, em que as mulheres imigrantes, e de forma particular, as africanas estão sujeitas exige uma nova agenda científica e política. Pois, as mulheres e meninas migrantes continuam sendo vítimas de violências e explorações sexuais, de tráficos de pessoas e de seus corpos forçados a se prostituir, sujeitas a trabalho escravo, às violências domésticas.

 O evento, iniciativa do Grupo de Pesquisa África-Brasil: Produção de Conhecimento, Sociedade Civil, Desenvolvimento e Cidadania Global do IHL/UNILAB, é uma junção de três atividades acadêmicas, que serão realizadas em conjunto com o Grupo de Pesquisas e Extensão Educação e Cooperação Sul-Sul do ICEN/UNILAB e o Grupos de Pesquisa e Estudos Trabalhadores Livres, Escravos no Ceará/UFC e Pastoral de Migrante da Arquidiocese de Fortaleza-CE. 

O seminário tem por objetivos de aproximar a academia e a sociedade civil para refletir e propor políticas públicas voltadas aos direitos de pessoas em processos de mobilidade: migrantes, refugiados, apátridas, vítimas de tráfico de pessoas e estudantes internacionais; pensar sobre a cooperação internacional para o desenvolvimento, cooperação sul-sul entre Brasil-África, a possibilidade de construção de um mundo de paz, convivência entre povos e de valorização de diferenças; e proporcionar um momento de reflexão acadêmica e política em torno da Década Internacional de Afrodescendentes da UNESCO.

Todas as edições anteriores têm contado o trabalho voluntário dos pesquisadores e ativistas envolvidos e o apoio financeiro de instituições parceiras. Este ano, julgamos oportuno apostar no financiamento coletivo para conseguirmos pagar as despesas que cada evento implica e especialmente trazer os/as palestrantes convidados/as que residem foram do Estado do Ceará que trabalharão sem receber o pro-labore. É uma das formas que achamos para envolver toda sociedade nessa causa.