Barraco da Rosa: gravação do EP Clandestina

Infelizmente nós mulheres trans ainda somos vítimas de uma sociedade extremista, onde o machismo e a transfobia predomina. Para revidar esse comportamento hostil, venho por meio deste kickante gravar o meu primeiro EP, Clandestina, que envolve empoderamento, negritude, a luta contra o machismo, periferia, cultura hip-hop e transexualidade.

Contribua agora e faça parte deste Ep de empoderamento e resistência! → → →

Este EP conta histórias reais, relatos de pessoas trans e travesti marginalizadas pelo sistema, por vivermos no país que mais mata travestis e transexuais no mundo, em contexto extremamente machista, racista, sexista e transfóbico. Além de expressar minha individualidade e mostrar que mulher travesti também faz hip hop, o EP tem o objetivo de fortalecer outras pessoas negras, trans e periféricas, assim como combater e desconstruir o estereotipo destinado a pessoas como eu, isto é: a prostituição. Não que a profissão seja um problema, porém, será que consigo ser algo a mais para além do estereotipo que essa sociedade sempre destinou ao meu corpo trans?

Participe deste Kickante e contribua para uma Arte mais Travesti e menos preconceituosa! → → →

Rosa Luz é artista, tem 21 anos e trabalha com fotografia, vídeo, performance, pintura e rap. Já expôs em 16 dos nossos estados e mais de 5 países diferentes. Atualmente está tentando se formar no curso de Teoria, Crítica e História da Arte pela Universidade de Brasília e é produtora/idealizadora do canal Barraco da Rosa. 

Nos últimos meses fez cobertura pro V Fórum Nacional das Mulheres do Hip-Hop, foi uma das 16 palestrantes do evento TEDxBrasília, atuou no curta Estamos Todos em Paz, financiado pela Secretaria de Educação de São Paulo, bem como participou dos documentários #Euvocêtodasnós (Canal Futura/Coopas) e Chega de Fiu Fiu (Think Olga).

Barraco da Rosa é uma produtora audiovisual independente criada pela artista Rosa Luz com foco na produção de web-documentários, vídeo-arte, clipes musicais e vlogs no geral. Atualmente somos 15 mil seguidores dos projetos artísticos que são postados semanalmente no canal do Youtube de mesmo nome, Barraco da Rosa. Por lá, além da artista contar suas vivências pessoais enquanto mulher, negra, trans e periférica, também é possível perceber outras pluralidades através do conteúdo apresentado, visibilizando histórias e nomes como a web-doc Batalha das Gurias, a web-série #YouTubeTrans, bem como entrevistas com artistas e personalidades influentes como MC Carol, Djamilla Ribeiro, MC Soffia, Tati Quebra Barraco, Vera Veronika, Amara Moira, entre outros.